sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

La Chascona

Dedico esse post à minha amiga, Babi, que esta prestes a visitar a boêmia e cultural capital do Chile. Ela me pediu dicas e eu disse " leia meu blog " ahararrara. E para garantir que ela lerá darei as dicas somente por aqui. Crueldade,  hein! Brincadeiras a parte, seria mesmo meu próximo post, nosso domingo em Santiago. Foi um dia inteiro de passeios dedicados a pontos turísticos. Primeira dica : faça esse roteiro com um calçado confortável.

Resolvi dividir esse dia em três posts: nossa ida ao CERRO SAN CRISTÓBAL ; visita a LA CHASCONA/ casa de PABLO NERUDA ( uma das três casas do poeta); pontos turísticos no centro de Santiago.

E o roteiro foi esse mesmo. Acordamos cedo e fomos ao CERRO  SAN CRISTÓBAL ( post a parte) , de lá seguimos para LA CHASCONA,  almoçamos no pátio Bella Vista em um bistro francês, Le FOURNIL ( post de sabores a parte ) e fomos caminhando até o centro visitando alguns dos principais pontos turísticos da cidade ( post a parte ).

Vou inverter a ordem do roteiro e escrever primeiro sobre LA CHASCONA, a princípio porque foi, para mim, a parte mais empolgante do roteiro. Literalmente, amei LA CHASCONA. E descobri uma nova paixão : PABLO NERUDA, o dono da residência em questão.




Fachada da La Chascona

Aqui serei breve, não há muito o que contar, há apenas um conselho : vá a La Chascona ! Foi uma das melhores coisas que fizemos em Santiago. Até meu marido que estava meio desconfiado, com receio de ser algum tipo de furada, saiu de lá encantado com a história de vida desse poeta revolucionário, comunista, diplomata e pelo que entendi, bom amante. La Chascona (a descabelada) é uma homenagem à sua amante, Matilde, que viveu parte de sua vida naquela casa. A quem interessar, Matilde veio a ser, anos mais tarde, a terceira esposa de Neruda. Foi ali que NERUDA viveu seus últimos dias de vida, foram aquelas paredes que testemunharam o amor secreto, ali muitos livros foram escritos e ali a ditadura deu fim a parte de sua riquíssima biblioteca. Lástima!







Pagamos um tour e mais uma vez demos sorte ao pegar uma guia muito dedicada, que conta com paixão a história à qual pagamos para ouvir. O espanhol dela era bastante compreensível , consegui fazer perguntas e entender as respostas.

Lá Chascona e seus vários ambientes, alguns reformados após um alagamento, outros parecendo que NERUDA vai sair a qualquer momento de algum lugar, se faz encantadora, não apenas arquitetonicamente, mas pela história que guarda. Nos apaixonamos completamente.





































A casa lembra um barco, a propósito, Neruda era apaixonado pelo mar, razão pela qual escolheu aquele local para construir a casa. Ali passava um córrego, e o barulho da água correndo o atraiu.























Sem querer estragar a história que ouvirão, adorei saber que muitos livros do poeta entravam no Chile com a capa de Jorge Amado. Era uma forma de burlar a ditadura que àquela época havia proibido os livros de Neruda. No acervo é possível encontrar jornais em que Neruda se encontra com Jorge Amado, Vinícius de Moraes, nossos poetas literários, na escrita e na música. Foi com surpresa  e admiração que soube que ambos contribuíram pela causa contra a ditadura da época.





Em frente à biblioteca da casa

O valor da entrada é cerca de 3500 pesos chilenos, aproximadamente , 14 reais por pessoa. A casa fica aberta de Terça a domingo de 10 às 18 h.

Segue o site da Fundação; em determinadas épocas é necessário realizar reserva para o tour. Não fiz reserva, aliás, esperamos menos de 20 minutos para pegar o tour seguinte. Ahh é possível optar pelo tour em inglês ou espanhol. Mas na dúvida, garanta sua reserva preenchendo um formulário aqui :
www.fundacionneruda.org

Amiga, aguarda mais um pouco que já posto os pontos turísticos. Próximo post, CERRO SAN CRISTÓBAL.



  " Aquilo que de melhor se leva de uma viagem : as recordações. É como deixar-se perder num lugar novo ..... para depois se reencontrar consigo mesma . "  Martha Medeiros.

Como Água para Chocolate

Sabe aquele dia etílico citado nos dois posts anteriores ? Então...não terminou. Depois de visitarmos duas vinícolas, andarmos por quase todas as estações de metro de Santiago (exagero), degustarmos vinhos maravilhosos , atravessar a cidade de ponta a ponta, ainda tivemos pique para a noite. Descansar nem pensar! Depois tiro férias kkkkk. Essa sou eu viajando, na rotina é outra coisa hihihi.

Vamos ao que interessa. Esse post dedico todinho aos sabores do encantador COMO ÁGUA PARA CHOCOLATE , inspirado no filme com o mesmo nome.  Eu diria que me lembrou mais o estilo Frida Khalo. Mas o que importa é que o lugar é imperdível. Tirando os turistas que lotam o espaço...... E eu sou o que mesmo ? Bem, tirando isso, o resto todo é uma delicia! Já começa pela decor  inusitada, com direito a uma mesa que é nada mais nada menos que uma cama. É super engraçado ver o antes e o depois da mesa/cama ocupada. Tenho fotos, já posto.  Depois, os objetos de antiguidade, a escadaria que me lembrou um filme, cujas cenas são filmadas em Cartagena das Indias e o nome não me recordo (caso alguém se lembre vendo as fotos, agradeço), tudo contribui para se tornar parada obrigatória em sua estada em Santiago.





Antes




Depois

























O restaurante não merece salvas apenas pelo ambiente ultra aconchegante, mas também pelos pratos que serve. A especialidade é frutos do mar. Nenhuma novidade. Estamos no Chile , não na Argentina. Esqueçam carne aqui ! Para quem me conhecesse sabe que foi meu céu gastronômico.



Vintage

Demoramos para conseguir mesa , pois não havia me programado para ir a esse restaurante neste dia, então, o jeito foi encarar a longa espera. A vocês, aconselho realizar reserva. Por sorte conseguimos umas cadeiras no bar e esperamos por ali, sentados, o que já ajudou bastante. Ahh, nossos novos amigos também nos acompanharam.



Bar

Assim que conseguimos nosso lugar ao sol, fomos "alojados" em uma mesa no segundo andar , o que adorei , pois me permitia ver o ir e vir das pessoas no andar debaixo. Havia uma música ao vivo rolando, mas o lugar é bem barulhento, não dava para ouvir muito bem. Mas, salvo engano, tocava algo meio nativo, um som legal, do pouco que ouvi.  O aconchego aqui não fica por conta do silencio e luz de velas. É mais animado mesmo. Quando escrevi aconchego foi devido ao espaço meio vintage , meio cenário de algum filme.



Como estávamos famintos e cansados, pulamos a entrada e pedimos logo o prato principal. Só não pulamos o vinho, claro! Para fechar com chave de ouro, escolhemos um rótulo da Vinícola Undurraga, para homenagear nossa anfitriã. Na verdade, foi por ser o vinho que mais gostamos na degustação.



A parte mais importante do post dedico ao prato escolhido. Me deu fome só de lembrar. Frutos do mar, com molho meio picante, não sei exatamente se era uma moqueca, não com esse nome, mas lembrava bem. Acompanhado de arroz com castanhas. Preciso parar de escrever porque isso esta me consumindo o estômago. Enfim, delicioso!!! O arroz deles é mais fino, durinho, tipo agulhinha. Não é meu preferido, gosto mais do arroz japonês , ou arbóreo, mas mesmo assim estava ótimo!



Para finalizar, a sobremesa deliciosa , que só perdeu para a torta de LUCUMA que comi em outro restaurante imperdível, para o qual dedicarei outro post, o AQUI ESTA COCO. Se alguém estiver no Chile agora, e for a esse restaurante, prove essa maravilha que é um fruto somente encontrado no Chile e no Peru. A torta é de comer rezando, mas essa é para outro post. A desse post é uma maravilha de chocolate meio amargo, sorvete acompanhando e calda de frutas vermelhas. Uma explosão de sabores misturados entre o doce e o azedo. Sou fã dessa mistura. Ainda rolava uma trama caramelizada que dá para identificar na foto abaixo. Pareiiiiii!!!!




Então  that's all !!!! Deixo aqui o endereço e o site para ajudar na pesquisa e reserva, porque, tenho certeza, farão!

www.comoaguaparachocolate.cl

Rua Constitución, 88, Providencia.
Tel : (0) 2 735 4511


              " O mundo é um livro, e quem não viaja leu apenas uma página "

sábado, 22 de dezembro de 2012

Vinícola Undurraga

Inspirada pelas deslumbrantes imagens produzidas pelo Globo Repórter uma sexta dessas atrás, resolvi escrever esse post, prometido há mais de um mês. Eu sei, eu sei.... Demoro mais do que gostaria de um post a outro. E há viagens que estou em débito muito maior que o saldo devedor de nossa viagem ao Chile. Bem, deixa eu corrigir a frase inicial, as imagens foram reproduzidas pelo G.R., produzidas mesmo foram por Deus. Quem mais faria com tamanha perfeição ?? Deus fez e Van Gogh se inspirou  .... Calma!!! Para quem não assistiu estou tratando da estupenda região da Provence na França. Não, eu AINDA não fui a esse pequeno paraíso com seus campos de lavanda, plantações de azeitona e...... AÍ que mora a inspiração desse post : VINHO !!!!!

Aqui continuo o post mais etílico de todos, com nossa visita à Vinícula Undurraga.




Undurraga



















O post será pequeno , apenas complementando nosso segundo dia inteiro em Santiago. A primeira parte do dia narro no post anterior e, para quem leu, sabe que o dia foi de vinho. Durante a manhã, Concha Y Toro, e pela tarde, Undurraga. Leiam como viemos parar aqui, uma deliciosa surpresa que é mais uma das coisas porque amo viajar.



A Van

A Undurraga é uma vinícola bem menor que a Concha Y Toro. Fica um pouco mais distante e fora do centro de Santiago. Não sei dizer como chegamos lá, simplesmente, porque pegamos carona no grupo de brasileiros que conhecemos na tal Van que entramos por acaso. Melhor, entramos providencialmente, já que o acaso não existe. Então, seguimos o fluxo dos nossos mais novos amigos, confiando no roteiro deles. Só sei que chegamos à Undurraga, depois de mudar três vezes de linha do metrô e pegar um ônibus que nos deixou à porta da vinícola. Não me recordo mesmo quais as linhas de metro que tivemos que pegar, mas garanto que uma hora depois você chega.









Nossa visita foi praticamente como na Concha Y Toro, inclusive o preço é basicamente o mesmo. Não me recordo dos detalhes. Lembram ? Fomos parar lá sem ter programado. A diferença fica por conta do número de degustação oferecida no tour, na C.Y.T. foram duas, aqui a coisa dobra, um detalhe que faz toda a diferença kkkkk . Bem, de resto a paisagem é igualmente linda, cercada pela visão estupenda das Cordilheiras dos Andes, explanações acerca da cultura do vinho e... degustação.



Momento degustação

Parreirais

Na Undurraga nosso guia era a figura em pessoa. Espero que tenham a sorte de tê-lo como guia. Não me recordo seu nome. Não é amnésia, é muita degustação mesmo kkk. Mas com certeza, se ele for seu guia, saberá que deu a sorte de que falo aqui. Ahhh vou postar a foto dele para ajudar.


Nosso guia


O que eu diria para finalizar esse post é o seguinte :  se você é daqueles que adoram vinho, e curtem , não apenas degustar, mas entender um pouquinho mais sobre essa cultura, que para mim , é bastante intrigante e rica, vale a pena conhecer mais uma vinícola. Claro, se houver tempo disponível na sua viagem! Nunca é demais ouvir acerca daquilo que temos interesse e, ademais, em  uma outra visita guiada, sempre há algo a mais a acrescentar. E você leva de lembrança fotos lindas dos parreirais, barris de carvalho e do verde que cerca a propriedade. Ahh leva de brinde também duas taças de vinho. Sem falar em se perder na visão das Cordilheiras. Não me canso de olhá-las, seja do alto, dentro do avião, seja de algum cerro, de algum ponto qualquer, ou descendo a própria sobre esquis. Ahhh essa última é a melhor forma!!!!






















Como escrevi, a Undurraga é menor, mais casual, mais pitoresca. Adoro essa palavra! Mas é exatamente isso, uma Vinícola que tem personalidade na sua simplicidade. O que ela não economiza é em paisagem, para onde você olhar verá um cenário de filme, charmoso e deslumbrante. Lá também existe uma loja de souvenir, com lembranças e vinho da casa. Por falar em vinho, gostamos muito do que degustamos. A propósito, pessoalmente, não curto vinho branco, e foi lá que degustei, pela primeira vez, um que caísse no meu gosto. Tá, não sei se o paladar a essa altura já estava comprometido, mas minha memória degustativa guardou bem a experiência positiva com o vinho branco servido na Undurraga.












É isso turminha! Próximo post falarei do restaurante que escolhemos para finalizar esse dia etílico, o Como Água para Chocolate.


     " O bom viajante é aquele que está aberto a improvisos, ou seja, a viver " Martha Medeiros

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Concha Y Toro

Hoje é dia de vinho, bebê!!!! Esse bordão pegou mesmo né! Adoro!! E o post de hoje é sobre o dia em que fomos passear pelas vinícolas chilenas. Isso mesmo, no plural ! Pela manhã, fomos conhecer a Concha Y Toro, dona do título desse post, e à tarde fomos, inesperadamente, conhecer outra vinícola, Undurraga. Histórias e surpresas  que só acontecem em viagens. E aqui está uma das delícias de estar fora de casa, da rotina, conhecendo uma terra nova. A mente se expande e o coração fica mais receptivo....enfim, conto da Undurraga depois, no próximo post.

Entrada da Vinícola

Concha Y Toro


Fica combinado assim, divido nosso terceiro dia no Chile em dois posts, ambos embriagados de sabores. O dia foi todo aromas e sabores. Aroma de vinho, de mato, de madeira, barril de carvalho, terra molhada, de empanada.....E as sensações mais aguçadas por todo esse conjunto maravilhoso de fatores: vinho, cordilheira, paisagem, história e....... Ótima comida!!!

Todo, ou quase todo roteiro, de quem vai a Santiago conta com o item " vinícola ". A mais conhecida entre os brasileiros, a Concha Y Toro, fica nas proximidades da cidade e já darei o roteiro para quem quiser conhecê-la sem empresa ( excursão). Adianto que fomos sem empresa, totalmente desnecessária,  na minha opinião. A maioria das vinícolas chilenas - são muitas - ficam no Vale Maipo, fora do centro de Santiago.  Se eu tivesse tempo faria questão de conhecer todas, mas o tempo só me permitiu programar uma e a outra veio de brinde.



















O Chile é famoso por seus bons vinhos , com preços acessíveis e justos. Uma vinícola que adoraria ter conhecido é a Casa Silva, localizada no Vale do Colchagua, mas quem sabe numa próxima.... Fica a dica para quem quiser e puder conhecer. Os vinhos são, mais uma vez, fazendo uso da minha humilde opinião, um dos melhores do Chile. Mas essa é uma das vinícolas cujo acesso não é tão fácil para quem tem pouco tempo. Acho que por isso a Concha Y Toro é a mais visitada, seu acesso; sem desmerecer a estrutura da vinícola, a casa oficial, o jardim ao redor e o vinho chileno bastante conhecido no Brasil.




Antes de qualquer menção à nossa visita à C.Y.T., devo avisar aos viajantes que é necessário fazer uma reserva no próprio site da vinícola www.conchaytoro.com . Lá você escolhe o tipo de visitação, são três, do menos ao mais completo e o preço acompanha. Escolhemos o TOUR TRADICIONAL,  que achei de ótimo tamanho, com durações de mais ou menos 1 h. Assim que você preencher um formulário e escolher dentre as opções, te avisam que em breve receberá um email com horário marcado no dia escolhido por você. O pagamento é feito na hora em que você chega e a vinícola funciona entre as 10:00 h e as  16:50 h. Ahhh lembrar de fazer a escolha do idioma, inglês ou espanhol, do seu guia durante o tour.

Para chegar:
Saindo do cento, até a vinícola, sua pequena viagem dura mais ou menos 1 h.
Linha 04/azul escuro.
Estação metrô de Santiago até a estação  Las Mercedes.
Fora do trem, sair na estação terminal-------------------> pegar saída que diz " Concha Y Toro Ocidente "
Daí duas opções: 1- pegar um táxi, cerca de 3000 pesos; 2- metrobus (ônibus) e nesse caso preste atenção e pegue o " N 73, 80 ou 81 ". Valor :  450 pesos, mais ou menos 0,90 dólares por pessoa.

Para voltar:
Caminho igualmente inverso.

PS: valor do metrô : cerca de 1 dólar por pessoa.



Nosso tour foi marcado para as  10:00 h da manha e, por 8000 pesos, aproximadamente 17 dólares por pessoa, conhecemos a vinícola e seus arredores, ouvimos um pouco sobre a história de seu fundador e, óbvio, sobre vinho, uvas, processo de envelhecimento, tipos de barris etc. Além de degustar dois tipos de vinhos, ganhamos nossas taças como brinde e lembrança do lugar.





















O lugar é encantador e não foi efeito do vinho não! É lindo mesmo! Além das videiras, emolduradas pelas cordilheiras ao fundo, o casarão cercado por um jardim decorado no melhor estilo francês é um passe para uma manhã agradabilíssima.

Casarão do fundador da vinícola


























Jardim


Chegando ao local, após pagar pelos serviços adquiridos, você é convidado a seguir com seu guia e o grupo marcado para o mesmo horário, até os jardins da vinícola. E dai recebe uma pequena aula sobre vinicultura. Foi aí que aprendemos que a uva predileta do meu marido, Carménère, hoje é exclusiva do Chile. Por ter sido dizimada na Europa por uma praga e levada por engano para o Chile, aí sobreviveu graças ao clima agradável e ao solo fértil.





Após caminhar ao ar livre, o passeio segue até onde ficam os barris de Carvalho, mais aula, conhece o interior da Casillero Del Diablo e termina com a degustação.











































Devo acrescentar que para nós, a degustação apenas havia começado.  Resolvemos dar um pulo na Lojinha da vinícola e de lá seguimos para o delicioso Wine Bar local. Planejávamos almoçar por lá, mas preferimos esticar a degustação seguida de excelentes - as melhores que já comi - empanadas. Que empanadas!!!!! Um mix delicioso, legumes com ricota para mim, carne para Marcos. E aqui a dica de sabores : estiquem sua visita e almocem ou petisquem no Wine Bar da Concha Y Toro ( 12 a 25 dólares o prato).


Wine Bar


















Empanadas


Hora de voltar e o plano era fazer exatamente o caminho de volta e passar o resto da tarde  pelo centro de Santiago, conhecendo museus e demais pontos turísticos. Ledo engano, foi nesse momento, ao sair da vinícola , que tudo mudou. Aí como eu amo viajar!!!!! Fazia frio e uma Van estava parada na porta da vinícola. Fomos abordados por um desses caras de empresa que oferecem serviço e de cara negamos. Confesso que não tenho muita paciência para esse tipo de abordagem. Mas, voltando ao frio, o mesmo nos fez pensar que andar até o metrobus (ônibus) que nos deixaria no metrô, não era uma ideia muito convidativa. Nem era muito longe, uma quadra, mas sabe aquelas coisas de destino? Assim, contrariando minha má vontade, dei meia volta e resolvi ouvir a oferta. Hum... por apenas alguns pesinhos  a mais, a Van nos  levaria  até o metrô. Negocio fechado! Entramos na Van e o único sotaque que ouvimos era brasileiro. Nenhuma novidade até aí. A novidade foi quando ouvi a palavra " Cataguases". Opa! Mineiros e vizinhos. Ahh quem me conhece sabe que eu ia me meter na conversa e puxar assunto (a essa altura já aos cutucões do meu marido, sinalizando para não me meter em conversa alheia). Tarde demais!  " Oi !! Você falou em Cataguases, eu sou de....." E......e aí que entra o post seguinte. Mudamos o roteiro e fomos parar em outra vinícola, Undurraga. Mais história, mais videiras e agora quatro degustações. Aguardem o próximo post!!!! O dia estava apenas começando.

Salute!!!!!


                       " O homem que adquire a habilidade de tomar posse completa da própria mente, pode tomar   posse de qualquer coisa a que tenha direito " Carnegie