terça-feira, 6 de novembro de 2012

Concha Y Toro

Hoje é dia de vinho, bebê!!!! Esse bordão pegou mesmo né! Adoro!! E o post de hoje é sobre o dia em que fomos passear pelas vinícolas chilenas. Isso mesmo, no plural ! Pela manhã, fomos conhecer a Concha Y Toro, dona do título desse post, e à tarde fomos, inesperadamente, conhecer outra vinícola, Undurraga. Histórias e surpresas  que só acontecem em viagens. E aqui está uma das delícias de estar fora de casa, da rotina, conhecendo uma terra nova. A mente se expande e o coração fica mais receptivo....enfim, conto da Undurraga depois, no próximo post.

Entrada da Vinícola

Concha Y Toro


Fica combinado assim, divido nosso terceiro dia no Chile em dois posts, ambos embriagados de sabores. O dia foi todo aromas e sabores. Aroma de vinho, de mato, de madeira, barril de carvalho, terra molhada, de empanada.....E as sensações mais aguçadas por todo esse conjunto maravilhoso de fatores: vinho, cordilheira, paisagem, história e....... Ótima comida!!!

Todo, ou quase todo roteiro, de quem vai a Santiago conta com o item " vinícola ". A mais conhecida entre os brasileiros, a Concha Y Toro, fica nas proximidades da cidade e já darei o roteiro para quem quiser conhecê-la sem empresa ( excursão). Adianto que fomos sem empresa, totalmente desnecessária,  na minha opinião. A maioria das vinícolas chilenas - são muitas - ficam no Vale Maipo, fora do centro de Santiago.  Se eu tivesse tempo faria questão de conhecer todas, mas o tempo só me permitiu programar uma e a outra veio de brinde.



















O Chile é famoso por seus bons vinhos , com preços acessíveis e justos. Uma vinícola que adoraria ter conhecido é a Casa Silva, localizada no Vale do Colchagua, mas quem sabe numa próxima.... Fica a dica para quem quiser e puder conhecer. Os vinhos são, mais uma vez, fazendo uso da minha humilde opinião, um dos melhores do Chile. Mas essa é uma das vinícolas cujo acesso não é tão fácil para quem tem pouco tempo. Acho que por isso a Concha Y Toro é a mais visitada, seu acesso; sem desmerecer a estrutura da vinícola, a casa oficial, o jardim ao redor e o vinho chileno bastante conhecido no Brasil.




Antes de qualquer menção à nossa visita à C.Y.T., devo avisar aos viajantes que é necessário fazer uma reserva no próprio site da vinícola www.conchaytoro.com . Lá você escolhe o tipo de visitação, são três, do menos ao mais completo e o preço acompanha. Escolhemos o TOUR TRADICIONAL,  que achei de ótimo tamanho, com durações de mais ou menos 1 h. Assim que você preencher um formulário e escolher dentre as opções, te avisam que em breve receberá um email com horário marcado no dia escolhido por você. O pagamento é feito na hora em que você chega e a vinícola funciona entre as 10:00 h e as  16:50 h. Ahhh lembrar de fazer a escolha do idioma, inglês ou espanhol, do seu guia durante o tour.

Para chegar:
Saindo do cento, até a vinícola, sua pequena viagem dura mais ou menos 1 h.
Linha 04/azul escuro.
Estação metrô de Santiago até a estação  Las Mercedes.
Fora do trem, sair na estação terminal-------------------> pegar saída que diz " Concha Y Toro Ocidente "
Daí duas opções: 1- pegar um táxi, cerca de 3000 pesos; 2- metrobus (ônibus) e nesse caso preste atenção e pegue o " N 73, 80 ou 81 ". Valor :  450 pesos, mais ou menos 0,90 dólares por pessoa.

Para voltar:
Caminho igualmente inverso.

PS: valor do metrô : cerca de 1 dólar por pessoa.



Nosso tour foi marcado para as  10:00 h da manha e, por 8000 pesos, aproximadamente 17 dólares por pessoa, conhecemos a vinícola e seus arredores, ouvimos um pouco sobre a história de seu fundador e, óbvio, sobre vinho, uvas, processo de envelhecimento, tipos de barris etc. Além de degustar dois tipos de vinhos, ganhamos nossas taças como brinde e lembrança do lugar.





















O lugar é encantador e não foi efeito do vinho não! É lindo mesmo! Além das videiras, emolduradas pelas cordilheiras ao fundo, o casarão cercado por um jardim decorado no melhor estilo francês é um passe para uma manhã agradabilíssima.

Casarão do fundador da vinícola


























Jardim


Chegando ao local, após pagar pelos serviços adquiridos, você é convidado a seguir com seu guia e o grupo marcado para o mesmo horário, até os jardins da vinícola. E dai recebe uma pequena aula sobre vinicultura. Foi aí que aprendemos que a uva predileta do meu marido, Carménère, hoje é exclusiva do Chile. Por ter sido dizimada na Europa por uma praga e levada por engano para o Chile, aí sobreviveu graças ao clima agradável e ao solo fértil.





Após caminhar ao ar livre, o passeio segue até onde ficam os barris de Carvalho, mais aula, conhece o interior da Casillero Del Diablo e termina com a degustação.











































Devo acrescentar que para nós, a degustação apenas havia começado.  Resolvemos dar um pulo na Lojinha da vinícola e de lá seguimos para o delicioso Wine Bar local. Planejávamos almoçar por lá, mas preferimos esticar a degustação seguida de excelentes - as melhores que já comi - empanadas. Que empanadas!!!!! Um mix delicioso, legumes com ricota para mim, carne para Marcos. E aqui a dica de sabores : estiquem sua visita e almocem ou petisquem no Wine Bar da Concha Y Toro ( 12 a 25 dólares o prato).


Wine Bar


















Empanadas


Hora de voltar e o plano era fazer exatamente o caminho de volta e passar o resto da tarde  pelo centro de Santiago, conhecendo museus e demais pontos turísticos. Ledo engano, foi nesse momento, ao sair da vinícola , que tudo mudou. Aí como eu amo viajar!!!!! Fazia frio e uma Van estava parada na porta da vinícola. Fomos abordados por um desses caras de empresa que oferecem serviço e de cara negamos. Confesso que não tenho muita paciência para esse tipo de abordagem. Mas, voltando ao frio, o mesmo nos fez pensar que andar até o metrobus (ônibus) que nos deixaria no metrô, não era uma ideia muito convidativa. Nem era muito longe, uma quadra, mas sabe aquelas coisas de destino? Assim, contrariando minha má vontade, dei meia volta e resolvi ouvir a oferta. Hum... por apenas alguns pesinhos  a mais, a Van nos  levaria  até o metrô. Negocio fechado! Entramos na Van e o único sotaque que ouvimos era brasileiro. Nenhuma novidade até aí. A novidade foi quando ouvi a palavra " Cataguases". Opa! Mineiros e vizinhos. Ahh quem me conhece sabe que eu ia me meter na conversa e puxar assunto (a essa altura já aos cutucões do meu marido, sinalizando para não me meter em conversa alheia). Tarde demais!  " Oi !! Você falou em Cataguases, eu sou de....." E......e aí que entra o post seguinte. Mudamos o roteiro e fomos parar em outra vinícola, Undurraga. Mais história, mais videiras e agora quatro degustações. Aguardem o próximo post!!!! O dia estava apenas começando.

Salute!!!!!


                       " O homem que adquire a habilidade de tomar posse completa da própria mente, pode tomar   posse de qualquer coisa a que tenha direito " Carnegie 

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