terça-feira, 31 de maio de 2011

Ushuaia/Canal Beagle

Resolvi dividir o segundo dia (inteiro) em Ushuaia em dois posts distintos. Nesse post vou escrever sobre o passeio que fizemos pelo CANAL BEAGLE e no próximo sobre o trenó com cães na neve. Os dois passeios fizemos no mesmo dia, um pela manhã e outro a noite. Meio óbvio isso rs. Bem , mas como cada passeio merece destaque, visto que quem vai ao fim do mundo não pode deixar de realizar nenhum dos dois , resolvi narrar em separado.

Já havia decidido antes mesmo de chegar em Ushuaia que faria o passeio de trenó com cães-huskies- na neve. Fechamos o passeio ainda no Brasil e ao chegar pegamos nosso voucher na empresa escolhida. Bem , a data marcada para o trenó era para o dia 27 a noite. Escrevo isso para dizer que escolhemos encaixar a navegação pelo Beagle nesse dia, por se tratar de um passeio que não demanda esforço físico. A caminhada a noite já nos consumiria o suficiente, mas depois explico isso. Então , já fica a dica, façam os dois passeios no mesmo dia , se possível.

O dia estava  ensolarado, o que só tornou nosso passeio ainda mais bonito, mas não menos gelado.
Tomamos nosso café da manhã no hotel e descemos a já citada ladeira até o porto de Ushuaia, que fica um pouco abaixo da rua principal. Lá, inúmeras empresas se encarregam de realizar a pequena excursão através do Beagle e suas ilhas. Escolhemos a Canoero, depois de ler opiniões de quem já havia realizado o passeio. O que posso dizer é que enfatizo a indicação. Os preços variam muito pouco de uma empresa para outra. Meu conselho é que verifiquem os horários de partida no site da empresa http://www.catamaranescanoero.com.ar/ para organizarem seu roteiro. Escolhemos a saída na parte da manhã e o passeio dura cerca de duas horas meia. O tempo todo um guia acompanha o passeio, narrando os locais por onde passamos em espanhol e inglês. Há um bar com chás , cafés e bolo dentro do catamarã , que por sinal é bem confortável.



Para o passeio não esqueçam de protetores de orelha, gorro, cachecol etc, pois na parte externa do catamarã o frio, devido ao forte vento , é ainda mais intenso. E com certeza você não resistirá em enfrentar o vento para garantir belíssimas imagens de recordação.



O passeio consiste em ir até a ILAS BRIDGES, onde  descemos para uma breve caminhada. Durante esse tempo o guia te acompanha, contando histórias, acrescentando fatos curiosos acerca dos primeiros moradores locais etc. A parte mais interessante até essa parte do passeio são as imagens. E que imagens!!! Delas, as  montanhas nevadas, que te fazem companhia ,silenciosas, parecendo guardiãs fiéis durante todo o percurso. As montanhas me fazem lembrar o quão grandiosa é a Criação. Você olha e pensa: "só por isso já valeu a pena chegar ao fim do mundo"!



Isla Bridges
















Meditando

Voltamos ao catamarã para continuar a navegação pelo Beagle até chegar à ISLA DE LOS LOBOS. Traduzindo , residência dos lobos marinhos, aqueles bichinhos fofos, gorduchos e.... fedidos. Sim! O cheirinho deles não muito agradável, mas esse detalhe se supera quando você olha para aquelas criaturas com carinha carente, tão isolados naquela ilha. Sem contar que eles uivam, um som meio triste ,eu achei. Mas foi nessa hora que me recordei das aulas de ciência e biologia do colégio. Lembrei de Darwin e de sua teoria acerca da evolução. Para quem não sabe Darwin esteve ali estudando as espécies há uma penca de anos atrás.



Isla de Los Lobos


Antes que o catamarã retorne ao porto de onde demos início ao passeio, um último ponto turístico a ser visitado: o farol Les Eclaireurs, ou como é conhecido , FAROL DO FIM DO MUNDO. Esse farol tem a cara de Ushauia , está em quase todos os cartões postais da cidade. Não dá para ir a Ushuaia e voltar sem uma foto do farol, que de tão isolado , tem faz lembrar que está, literalmente , no fim do mundo.



Farol Les Eclaireus


Fim do passeio! Voltamos ao porto de Ushuaia e fomos almoçar no Irish Pub , o mais antigo da cidade. O lugar tem uma decoração bacana, vale a pena conhecer. Mas não vá esperando uma comida bem elaborada , até porque não costuma ser a proposta de Pubs. É para conhecer porque o lugar guarda história na cidade, é agradável e nada mais. Fizemos uma refeição estilo fast food que estava.... fast food. O que dizer? Não é minha opção em viagem, mas a proposta é válida.
Fico devendo a foto do PUB que prometo inserir assim que eu escrever do meu PC.

Curtam as fotos e até o próximo post sobre o trenó na neve.
Bjokas


segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ushuaia/para ajudar com as roupas

 Respondendo a uma dúvida aqui no blog, percebi que precisava de um post para ajudar com a questão das roupas adequadas, uma vez que essa foi também uma das minhas grandes dificuldades antes de viajar.

Como não pegamos neve caindo, o uso de bota impermeável se fez desnecessário durante a caminhada na cidade e parques. Usamos calçados normais , bota e tênis, mas sempre acompanhados de meia térmica, de preferência de comprimento até o joelho, adequadas para usar com as botas de ski. Para a prática de ski, alugamos o equipamento no local (cerro Castor), e a bota do ski faz parte do equipamento, de maneira que não precisei de bota impermeável.

Quanto ao uso de calça jeans, não se enganem. Por baixo usamos a famosa segunda pele térmica(underwear) , indispensável lá. Os casacos que usamos nas fotos são impermeáveis e com pena de ganso, ou seja, aguentam firme baixas temperaturas. Levei também um casaco da Colúmbia para os dias mais frios, próprio para os cerros , já que no alto da montanha o frio é mais intenso. Esse casaco além de impermeável, já vem com outras duas camadas que protegem contra as baixas temperaturas. Em Ushuaia é possível encontrar esses casacos , bem como de outras marcas boas, por um preço mais em conta que no Brasil.

Levar luvas impermeáveis, cachecol, gorros, protetor de orelhas é fundamental, além de conferir um charme a mais no look. Eu usei e abusei de gorros, boinas e tudo mais.

Não se preocupem, caso não queiram comprar, na cidade vocês encontrarão vários lugares que alugam roupas e botas.  Meu conselho é que comprem ao menos a underwear, calça e blusa. Essas, usamos da marca Solo que são facilmente encontradas em lojas de esporte.

Abaixo fotos da roupa que usei no dia que estivemos no cerro Castor. O casaco da foto é o da Colúmbia. Aluguei apenas a calça impermeável lá mesmo no cerro Castor.

Espero ter ajudado.
Bjkas



quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ushuaia - Uma viagem ao Fim Del Mundo

Enfim, venho aqui escrever sobre Ushuaia, o destino que faltava narrar da nossa viagem à Patagônia Argentina em 2010. E , apesar de escrever por último sobre Ushuaia, foi a cidade que primeiro escolhemos como destino quando decidimos conhecer a Patagônia. Pesquisando, lendo , fui me apaixonando de tal forma que inclui El Calafate e El Chaltén no roteiro. E fica já um conselho: se puder, concilie as cidades. Ushuaia fica a duas horas de avião de El Calafate, com voos que saem pela manhã. Comprando todos os trechos com a mesma empresa fica bem mais em conta. Fizemos isso pela Aerolineas. E quanto à época, acho fim de Setembro o ideal, uma vez que as estações de esqui em Ushuaia ainda estão abertas(até 15 de Outubro em média) e em El Calafate hotéis, restaurantes e passeios já voltam a funcionar. Bom lembrar que no inverno El Calafate fica praticamente às moscas. As empresas de turismo não realizam excursões, devido a quantidade de neve que impede os passeios, os hotéis fecham e restaurantes idem. Assim , se for fim de Setembro , já na primavera, poderá unir as duas cidades.

O post é sobre Ushuaia, capital da Província da Terra do Fogo. Considerada a cidade mais austral do mundo, com distância de apenas 1500 km da Antártida, Ushuaia ficou conhecida como a cidade do Fim Del Mundo. Eu não imaginava que chegar ao fim do mundo seria tão prazeroso. E como é!!! Ahhh e a cidade do fim do mundo é fria também. Muuuuito fria, com uma média anual de 4,7 graus. Mesmo no verão as temperaturas são baixas.





Ushuaia/centro

A viagem foi incrível do inicio ao fim.Como nos divertimos!! Assim que sobrevoamos a cordilheira dos Andes, a imagem que meus olhos alcançaram fizeram arrepiar todo meu corpo. Vale acrescentar que Ushuaia é emoldurada pela cordilheira dos Andes e de vários pontos de onde se olha, da pequena cidade, o que se vê são montanhas nevadas. Parecem formar uma espécie de forte que guarda o local. Imperiosas, vigilantes !! Que o diga a janela de nosso quarto....


Cordilheira dos Andes

A segunda surpresa fica por conta do charmoso aeroporto, todo em madeira e vidro. Descendo do avião já é possível contemplar o espetáculo de picos nevados. E da porta para fora do aeroporto o frio que te espera parece dar  boas vindas aos viajantes.

De táxi até o hotel é jogo rápido. Nos hospedamos no hotel MIL810. O forte do hotel é a vista para o canal Beagle, do terraço onde é servido o café da manhã. Mas de um maneira geral eu gostei muito do hotel. Fica bem perto da rua San Martin , a principal da cidade, subindo apenas uma pequena ladeira. O ruim é subir à noite com o frio te cortando rs. Mas a calefação do hotel funcionamuito bem. O quarto também tem uma vista linda e os funcionários foram bem atenciosos. O café da manhã é razoável. Ahh e o custo beneficio do hotel também conta ponto a favor.


Hotel MIL810
Chegamos bem tarde à Ushuaia, esperamos nosso casal de amigos que embracarm logo em seguida e saímos para jantar. Nosso primeira experiência de sabores não foi algo que mereça menção, razão pela qual não citarei aqui. Vou deixar a dica daquilo que julgo valer a pena indicar. Esse restaurante, que por sinal não me lembro o nome , não era ruim , apenas sem graça, bem comum mesmo. Há outras opções mais interessantes pelo mesmo preço.

Nosso segundo dia , e o primeiro a seguir roteiro, era domingo, dia 26 de Setembro, data muito especial. Porque? Adivinhem!!!! Meu niver!!!!! Pois é , fui celebrar os 2.9, literalmente, no fim do mundo. Acordamos, e já no café da manhã comecei o ritual fotografia. Como mencionado aqui , a vista do local onde é servido o café da manhã é muito bonita. Aliás, deixa eu frisar que vista bonita em Ushuaia é algo redundante. Um dos sentidos que mais exercitamos por lá foi a visão. Para jamais esquecer.


Vista do Hotel
  Saímos na manhã de domingo meio sem rumo e fomos parar no MUSEU DO PRESÍDIO. Pagamos uma vista guiada pelo Museu e achei  bem interessante. Vale a pena, até porque o ingresso não é muito caro e não se trata daquelas visitas que acabam dando sono. Como todo museu, conta boa parte da história local. Paguem a visita e saberão dos detalhes kkkk. É sério , narrar aqui a história, aí sim, daria sono.

Museu do Presídio
  Após a visita ao museu,  fomos almoçar no Restaurante El Fógon , na rua San Martin. Continuei sem acertar com os sabores de Ushuaia, mas dessa vez cito o local porque sei que muitos vão atrás de um bife de chorizo ou de uma parrilhada, o que , definitivamente, não combina em nada com meu paladar. Já disse aqui que não como carne. Tive que pedir um omelete. Dá para acreditar nisso? Comer omelete em plena viagem?? Os demais comeram o que a casa oferecia de melhor, o tal bife e, para um almoço barato , simples, sem plus nenhum , dá para indicar. Principalmente se o leitor estiver louco por um bife do tamanho do prato. É isso! E só!

O passeio seguinte foi o primeiro que estava no meu roteiro, conhecer o GLACIAR MARTIAL e, finalmente , ver a neve. Ahh a neve!! Quem já esteve em contato com ela sabe que viramos criança quando a vimos pela primeira vez. E pela segunda , terceira e por ai vai. A neve me encanta , exerce sobre mim um fascínio até meio infantil. É assim com todo mundo? Vocês ficam com vontade de fazer guerrinha de neve, boneco, virar farofa etc??? Eu fico!



Nesse dia não demos início a nossa prática de ski, embora lá seja o local perfeito para marinheiros de primeira viagem. Há uma escola para iniciantes e a pista é bem infantil. Se bem que desconfio que, para mim, apresentaria algum grau de dificuldade. Logo saberão porque escrevo isso e me darão razão. Pois bem, subimos no teleférico e o vento naquela tarde uivava : "bem vindos ao fim do mundo , aqui faz um frio do *&%$#@" . Haja gorro, cachecol , luva.... aliás, luva e fotos não combinam né! Exige toda uma logística. pois bem , superado o frio, se é que superamos, a vista ( mais uma vez a vista. Não disse que seria redundante?) do alto do glaciar é estupenda ( já escrevi muito linda por aqui). O frio estava tão intenso que batemos as fotos e voltamos correndo para a casa de Chás que fica no local.

Glaciar Martial



 A casa de chás LA CABAÑA é uma casa super pitoresca e aconchegante. Lembra uma casinha de bonecas. Imaginem um cenário de filme: uma casa de madeira , porcelanas finamente decoradas , uma lareira, um cão são bernardo na porta, neve e um riacho semi congelado para completar o cenário. Imaginaram? E as guloseimas!!! Hum... as guloseimas.... dispensam qualquer cometário.

Casa de Chás La Cabaña










A essa altura, era hora de voltar ao hotel para um banho, sonequinha e nos arrumarmos para comemorar no, agora sim , super indicado KUAR. Até que enfim um restaurante que adorei conhecer. Comemorei minha noite de aniversário com um tinto Finca La Linda Malbec e risoto de camarão. O local é bem rústico, em madeira e uma parte em vidro. O melhor lugar que fomos em Ushuaia. Guardem esse nome: KUAR.
Meu niver no Kuar

Fim do dia! E que dia!!! Ainda há tanto para contar..
Aguardem o próximo post!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Zuka

Faz um tempinho razoável desde o último post que escrevi sobre sabores da cidade na qual resido, a mundialmente conhecida "cidade maravilhosa". E entendam as aspas de uma maneira beeem geral, uma vez que para ser maravilhosa, digamos , que precisamos caminhar anos luz. Mas esse não é um blog para reclamações, ao contrário , esse cantinho serve para falar de sabores, realmente, maravilhosos. E, neste quesito o Rio de Janeiro tem ,sim , muitas maravilhas.

Nesse post vou escrever sobre o vizinho do Carlota no badalado endereço da rua Dias Ferreira , no Leblon. Reduto conhecido pela bela gastronomia carioca, a Dias Ferreira abriga o contemporâneo Zuka. Bem , eu nem sei porque estou escrevendo sobre o Zuka do Leblon , já que eu só conheço a filial da Barra. Ahh já sei , deve ser porque é o mais conhecido e, claro , mais badalado. E eu já planejava conhecer o Zuka do Leblon há um bom tempinho, mas não sei porque cargas d'água fui parar no do Barra Shopping.

Vamos ao que interessa, os sabores do Zuka. Vou começar pelo carro chefe da casa. Bem , se não for , eu acabo de elegê-lo como tal, até porque eu considero um crime de último grau,  você ir ao restaurante e não provar o PALMITO PUPUNHA. O dito cujo vem acompanhado de um queijo cremoso que, se me lembro bem , era gorgonzola.  Vale a pena ir até a casa apenas para comer essa maravilha.

Meu digníssimo marido não resistiu e foi de hamburguer. Jura??? Juro!! Eu não posso entender uma pessoa escolher hamburguer com tanto prato bem mais elaborado, mas devo dizer que não é qualquer hamburguer, ao menos é de picanha com queijo cheddar. Acompanha molho barbecue, batata frita e salada. Bom , para mim continua sendo hamburguer.  Ele garante que não se arrependeu.

Meu prato foi  mais interessante, melhor , beeeem mais interessante. Tive que recorrer ao site para recordar o nome : San Pietro com risoto paris. Só sei dizer que trata-se de um risoto de cogumelos paris e um file de peixe ( não me recordo exatamente que peixe) coberto por um molho meio doce. Percebam que não me recordo dos detalhes, mas posso lhes assegurar com absoluta certeza que estava de "lamber o beiço", literalmente.

Para acompanhar os pratos escolhemos um tinto malbec (para variar) e o que me recordo é que a carta de vinhos, apesar de um pouco salgada, conta com uma considerável variedade de bons rótulos.

Não escolhemos nenhuma sobremesa e não me pergunte porque, juro que não me recordo o motivo desse delito imperdoável. Ahhh por falar em delito , não colocarei fotos nesse post, já que escrevo em um PC que não é o meu, portanto, não estou com minhas fotos ao alcance. Mas , prometo , que no próximo post , acrescento as fotos dos pratos e do ambiente do Zuka , que por sinal é bem bacaninha e descolado. Apesar das velas sobre as mesas , o local é claro, bem iluminado e há uma parte envidraçada com vista para uma área que liga o barra shoppping ao NY center. Nesse espaço há uma decor com plantas e um chafariz, bem bonita.

Pretendo voltar ao Zuka e , para variar, irei na matriz do Leblon. Volto aqui para contar junto com as fotos prometidas.

Bjkas e até o próximo



terça-feira, 10 de maio de 2011

Gramado no verão

Que Gramado é linda , charmosa e tudo de bom em qualquer época do ano todo mundo sabe. Já fui tantas vezes a Gramado que perdi a conta. A boa notícia é que todas as vezes volto com uma novidade , um novo olhar da minha cidade preferida no planeta. Claro , que ainda não conheço nem um poro do planeta terra, mas algo me diz que Gramado será sempre a minha preferida. Sabe aquele cantinho que te faz esquecer que a vida não é só uma festa? Então... esse cantinho para mim mora na serra gaúcha e se chama GRAMADO.

Escrever sobre essa cidade para mim é como fazer poesia. Nunca fiz uma , mas imagino que deve ser essa a sensação do poeta: contentamento, admiração , exaltação.... Pois é , sempre que coloco meus pés naquela rodoviária e sinto o cheiro da lenha queimando em alguma lareira, aquele friozinho bom , mesmo no verão, eu respiro fundo e penso: " que paz!!"

Claro , que se trata da visão de alguém que tem , digamos , um caso de amor com o lugar. Foi lá que passei meus primeiros dias de casada, foi lá que minha paixão por viagens se expandiu e para lá que eu tenho vontade de ir sempre que meu coração aperta.

Agora , vamos a uma visão mais turística, que talvez interesse mais a quem lê este post. Gramado no verão oferece tudo que o inverno proporciona , apenas com alguns graus acima e algumas hortências a mais. Eu confesso que prefiro o inverno , porque sem dúvida é minha estação, acho tudo mais charmoso, mais gostoso, desde o vestuário ao paladar.

Como vamos ao menos duas vezes ao ano para lá ( daqui uns dias estaremos de volta , dessa vez para pegar o inverno) sempre procuramos alterar o hotel. Para quem vai pela primeira vez aconselho se hospedar em algum hotel mais central , muitos já indicados aqui em posts anteriores. É mais fácil de andar pelo centro, apesar de que tudo lá é perto. Comodismo mesmo , principalmente para quem vai acompanhado de criança. Mas , para quem procura um bairro um pouco mais afastado, indico o Bavária. É nesse bairro que fica o famoso SPA Kurotel e muitos outros hotéis e Pousadas , dentre eles a Pousada Vovó Carolina , na qual nos hospedamos em Janeiro desse ano. Já nos hospedamos no Hotel Vovó carolina , esse bem no centro. Ambos são ótimos em suas acomodações, atendimento , conforto e limpeza. A Pousada ganha no café da manhã, que é tipicamente colonial , com uma variedade que satisfaz paladares variados.

Pousada Vovó Carolina




Vista do nosso quarto


O bairro Bavária é perfeito para uma caminhada matinal. Principalmente após o farto café da manhã rsrs . As ruas são bem arborizadas, o silêncio te faz meditar e o único ruído é o canto de passarinhos. Adorei me hospedar por lá. Do hotel íamos a pé para o centro, coisa de nem 10 minutos. No inverno , porém , caso haja muita neblina isso pode complicar um pouco. Para sair a noite a maioria dos restaurantes buscam no hotel.

Bairro Bavária

Bavária

Do hotel fomos caminhando até o Lago Negro, que também acaba ficando mais perto do que de outros hotéis centrais. Se estão se perguntando se não enjoo do Lago Negro a resposta é NÃO! Quem já conhece sabe porque e quem não conhece saberá quando for. Lugar perfeito para passar umas horinhas do dia, bater lindas fotos e.... namorar!!!

Lago Negro


Aproveitei e dei uma esticadinha até Canela , que há muito tempo não ia. A ideia era ir até o Alpen Parque e o Castelinho , mas o dia estava chuvoso e não rolou. Para não perder viagem fui até a loja Mãos do Mundo, que eu adoro de paixão. Perfeita para quem adora decor oriental. Trouxe na mala algumas estátuas e quadros novos de BUDA, bem como uns enfeites e bandejas trabalhadas na madeira. Tudo lindo lindo lindo!!



Catedral de Pedra em Canela



Mãos do Mundo



Iniciemos a parte dos sabores, minha preferida hehe. Eu já escrevi aqui , em algum lugar , que não sou lá muito fã de casas de Café Colonial , apesar de aconselhar a quem vai pela primeira vez, conhecer, porque é bem regional. Conheceu um , conheceu todos, com pequenas exceções em alguma ou outra guloseima. Fato é que eu havia assistido dias antes de viajar , um programa do Olivier, quando ele degustava o Café Colonial da casa Bela Vista. Confesso que me deu uma baita vontade de conhecer também, ao menos pela TV a variedade parecia maior, o ambiente aconchegante. Enfim, fomos conhecer. O que achei? Dos três que conheço, dentre eles , Gramado Café Colonial e Coelho, achei o Bela Vista o mais bonito, mais aconchegante, inclusive , fazendo jus ao nome "bela vista". Quanto à variedade continuo com a opinião de que todos são iguais.



Como sempre fazemos, após nosso "almoço" fomos andar pelo centro de Gramado , ver lojas, admirar a cidade que cada vez fica mais linda. No dia em que chegamos foi o seguinte ao último dia de apresentação do Natal Luz e havia movimentação de pessoas recolhendo os enfeites. Me bateu uma enorme saudade daqueles dias de Natal, onde tudo é encantado.

Voltamos para descansar um pouco no hotel e para a noite resolvemos eleger um restaurante que não íamos desde a nossa lua de mel, há quase 06 anos atrás. Na época gostamos muito , mas dessa vez deixou a desejar. O atendimento não foi de primeira , escolhemos um vinho errado e a  comida não foi aquela Brastemp. É... acontece! O que continua uma delícia é o ambiente. A propósito estou tratando do Le Petit Clos, cuja especialidade é a cozinha Suíça. Abaixo seguem as fotos da entrada e prato principal.

Couvert

Le Petit Clos

Truta com batatas e arroz

Medalhão com batata rostie e ervilha

No dia seguinte, após o café da manhã no hotel fizemos a indicada caminhada matinal, seguimos para Canela e voltamos para almoçar no La Famille De Gazon. Peço desculpas por não fotografar os pratos, pois a bateria da máquina acabou e só deu tempo de fotografar a fachada do restaurante. Dividimos um prato de camarão com catupiry, salada e arroz branco, o que foi um erro, já que o prato estava uma delicia e eu comeria ele inteiro sozinha hehe. Para acompanhar pedimos um vinho que gosto muito e só encontro lá no Sul , o Boscato, uva merlot.



Como havíamos andado bastante na parte da manhã, após o almoço retornamos ao hotel para a famosa sonequinha antes de eleger a pedida da noite. A idéia era inovar , já que o BIS do dia anterior não havia sido grandes coisas. Sempre que ando pela cidade procuro observar a "cara" dos restaurantes e um havia me chamado atenção: Swiss Cottage. Perguntamos ao gerente do hotel e ele nos deu boas referências do mesmo. Resolvemos arriscar, mas para não ter muita margem de erro, fomos da tradicional sequência de fondue para Marcos e risoto de fungui para mim. O vinho não me lembro o escolhido, mas estava bom. Gostamos e ponto. Nada mais a acrescentar.


Swiss Cottage


Fondue de queijo
Risoto de fungui
Fondue de carne
Fondue de chocolate

O dia seguinte e último nessa rápida ida a Gramado foi o eleito para caminhada até o lago Negro , seguida de almoço de despedida (breve) no Al Moretto. Também novidade na nossa lista. Fomos de risoto de camarão e vinho para acompanhar( Zentas , indicação do garson).




Bem... hora de partir.  Voltar para o hotel, chamar um táxi e retornar à Porto Alegre. Escrevo esse post em maio e já pensando que , se Deus quiser , em Julho estaremos no RS para mais uns dias em POA e Gramado. E se tudo der certo , iremos em Cambará do Sul conhecer o canyon Fortaleza.
Me despeço com algumas fotos da minha sempre bela GRAMADO
Bjokas

Uma observação: há uma página nesse blog com o nome "Sabores em Alta/RS" Onde constam fotos de restaurantes, pratos respectivos etc. Vale a pena olhar e "catar" umas dicas




 


Hortências