terça-feira, 13 de setembro de 2011

Cerro Otto

Eis que, finalmente, acordamos em Bariloche. Agora descansados e prontos para um dia inteiro de atividades. O "BOM DIA " ficou por conta de abrir a janela do quarto e deparar com essa moldura nos convidando a pular da cama. 



E assim seria nosso dia, ensolarado, iluminado!!!! Mas antes de ir ao cerro Otto, nosso primeiro passeio em Bari, precisavamos trocar dindin, pesitos. Para tanto, fomos ao centro, na rua Mitre, onde encontramos a melhor cotação para o Real (2,45). O endereço exato não me lembro, mas posso dizer que no Sudamérica, também na Mitre, a cotação estava a mesma da casa de Cambio que fizemos uso. E aqui mais uma dica preciosa para quem faz conexão em BsAs, como a maioria : NÃO troquem grande quantidade de dinheiro no Aeroparque, a cotação lá é ruim (2,03). Troquem o necessário para um lanche e o Remis(táxi). Já, quem chega pelo EZEIZA, aconselho a ir ao Banco de La Nacion , cuja a cotação é uma das melhores (2,60).

Dinheiro no bolso fomos mais uma vez ao encontro da Vanessa Olivatti pegar o voucher dos passeios. PS: até esse momento a turminha não tinha roupa apropriada para neve e o passeio da noite exigiria reforço. Resolvemos ignorar esse detalhe e seguimos para esperar o ônibus que leva até o cerro Otto. O transporte está incluído no valor que pagamos para subir o teleférico (20 Dolores/pessoa). O ponto fica na Mitre em frente à loja da Aerolineas Argentinas e tem horário certo para pegar os passageiros. Do ponto inicial à base do cerro Otto não leva dez minutos. E já fiquem de olho no horário que o ônibus passa para a volta, se não quiserem fazer uso de táxi. Levem em conta o tempo de descida do teleférico até a base, para calcular direitinho o tempo. Digo isso, porque estávamos com horário apertado neste dia e, na volta, não tivemos tempo de esperar o horário do ônibus. Ainda bem que táxi lá é fácil de encontrar e não é caro.



Teleférico cerro Otto

Não há muito o que dizer do cerro Otto, apenas que é obrigatória a sua visita. O lugar é pura contemplação e se derem sorte de pegar um dia lindo como nós, sua mente terá muitos motivos para viajar, sua máquina fotográfica vai funcionar a todo vapor e suas recordações serão as mais belas. É isso aí , o Otto é belíssimo!!!! Lá fica a Confeitaria Giratória, também uma atração turística. Almoçamos por lá, mas por pura falta de tempo. Lembram que a galerinha ainda não tinha roupa de neve? Pois é, e às 5 h e 30 min a Van passaria no hotel para nos buscar para o tão sonhado Refúgio Arelauquen.















A comida na Confeitaria é para quebrar galho mesmo, nada demais. A Vanessa já havia nos alertado sobre isso. O pior para mim foi comer com tudo girando. É bem devagar, mas achei horrível!!!!! Fiquei zonza e enjoada com aquilo.



Confeitaria Giratória



Fotos e mais fotos, almoço e correr para descer o teleférico rumo a uma loja de aluguel de roupa indicada pelo dono do nosso hotel. Guardem esse nome : SKIZONE.  Jamais pisem nesta loja, a não ser que queiram passar pela experiência de ser muitoooo mal tratados. Para mim o carinha lá não batia bem. Essa é a única explicação plausível para uma pessoa  que vira para o cliente e manda: " seu gosto não interessa, afinal você vai esquiar e não a um baile"! JUROOOOOOOOOOO!!!!!!!!!! A pessoa não permitiu que a gente escolhesse a roupa que queria usar. Sem contar que foi super grosso, pedindo que as meninas falassem uma de cada vez kkkkkkkkkkk. Quem me conhece já está imaginando que a essa altura eu já estava a ponto de perguntar se ele entende em bom português o que é " &*¨%$#@***** ". Não falei , mas é óbvio que viramos as costas e deixamos o cara falando sozinho. No fim ainda ganhamos uma porta bem batida na nossa cara. Estou rindo até agora da situação. Mas calma aí !!!! E a roupa???? Socorro!!! A única de nós que tinha roupa apropriada era eu, mas mesmo assim faltava alugar botas impermeáveis para evitar o congelamento dos dedinhos dos pés. Eu levei uma galocha, mas fui advertida de não arriscar a ir com ela em locais com muita neve, uma porque poderia escorregar e outra congelar, mesmo com uso de meia grossa. Eu que não iria arriscar.

Voltemos ao dilema. A solução foi correr para o centro. Lembrando que nosso hotel fica no km 7 e o horário estava apertadíssimo. Entramos na primeira loja que encontramos e alugamos. Nem me lembro o nome, apenas que fica na Mitre. Nem se preocupem, existem várias lojas de aluguel de roupa por lá, mas indicação mesmo zero. A roupa que alugamos funcionou até a página 2. Depois conto o tal impermeável para vocês. Dei sorte, porque ao menos a bota funcionava e roupa usei as minhas. Já a turminha... xiiiii....Ao menos a moça da loja que alugamos era super educada e deu tempo de chegar para o Arelauquen.

A dica aqui é :  sigam a dica da Vanessa e aluguem na loja que ela aconselha, é mais carinha mas garante que você fique com o bumbum seco. Salvo engano, Patagônia Show Room.

Mais uma na nossa conta, turminha!!!



E aqui fica mais um post que escrevo com muito carinho. Até o próximo!!!
Bjkas



2 comentários:

  1. Rs, adorei esse post foi mt comédia! Ainda bem que aluguei as roupas aqui do Brasil mesmo com a Vans!

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  2. Se deu bem Soraya. O barato sai caro, amiga. De impermeável não tinha nada a roupa que a turminha alugou. Foi só colocar o bumbum para descer no skibunda que a busanfa congelou kkkk Sorte a minha que levei uma calça Columbia, essa sim, garantia de ficar sequinha.
    E sem contar no carinha maluco da SKIZONE. Só rindo mesmo.
    Bjs

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